Gato estressado: Como identificar e o que fazer?

Gatos são animais que adoram o seu lar e uma rotina rígida, com hora para comer, dormir, brincar e até brigar com outros animais da casa. 

Esse comportamento característico dos felinos é algo que deve ser observado constantemente pelos tutores, especialmente em períodos de mudança. 

Seja na rotina, no ambiente ou com algum outro membro dentro de casa, os gatinhos não se dão bem com nada que mude o seu dia e esta é a principal causa do estresse em gatos. 

Um gato estressado pode passar por momentos muito difíceis e desenvolver doenças mais sérias. Saiba como identificar os sintomas e o que fazer para evitar essa situação. 

Sinais de estresse em gatos

Os gatos são animais de hábitos e podem ficar facilmente estressados ​​com mudanças em seu ambiente ou rotina. 

O estresse pode causar uma série de problemas de saúde em felinos, incluindo problemas de comportamento, problemas digestivos e problemas do sistema imunológico. Aqui estão alguns sinais de estresse em gatos que você deve prestar atenção:

 

  • Mudanças nos hábitos de higiene: Um gato estressado pode parar de se limpar ou começar a se limpar excessivamente; 
  • Marcação de urina: Felinos não têm o hábito de marcar território, mas pode começar a marcar seu território com urina;
  • Comportamento agressivo: O estresse  pode tornar o felino agressivo com outros animais ou pessoas; 
  • Esconder-se: Gatos gostam de lugares quieto e até podem se esconder, mas se isso for recorrente, pode ser sinal de estresse;  
  • Mudanças nos hábitos alimentares:  O aumento ou diminuição de apetite também pode ser um indicativo de que algo não está bem; 
  • Vômito ou diarreia: Um gato estressado pode vomitar ou ter diarreia; 
  • Perda de cabelo: Em casos mais graves, o gato pode perder mais pelo do que o normal ou até arrancá-los da pele.

     

Se você notar algum desses sinais no seu gato, é importante levar ao veterinário para descartar qualquer problema de saúde subjacente.

Além disso, forneça um ambiente tranquilo e seguro para seu gato, dentro de rotina regular, com momentos de brincadeira e disponibilidade para o pet fazer tudo no seu tempo. 

Evite mudanças bruscas no ambiente e se caso precisar mudar a rotina do seu gato, faça de forma gradual.

Quais são as causas mais comuns de estresse felino?

Os gatos, apesar de sua natureza independente, podem ser bastante sensíveis a mudanças, fazendo com que fiquem mais suscetíveis ao estresse. 

Esse problema pode ter um impacto significativo na saúde física e mental do animal, afetando seu comportamento e bem-estar geral. Neste sentido, as principais causa de um gato estressado podem ser: 

Mudanças Ambientais: Mudança de casa, novos móveis, novos animais de estimação, novos membros da família, reformas, barulhos altos (fogos de artifício, obras, trânsito), eventos sociais (festas, visitas).

Rotina Irregular: Mudanças na hora de comer, dormir ou brincar, falta de acesso a recursos essenciais (comida, água, caixa de areia, área de descanso), viagens, mudanças de horário.

Estresse Social: Conflito com outros gatos ou animais, presença de predadores (cães, outros gatos), introdução de um novo animal na casa.

Problemas de Saúde: Doenças crônicas (doença renal, diabetes), dor crônica, problemas dentários, parasitas, infecções, desconforto físico.

Estratégias eficazes para ajudar um gato estressado

A origem de um gato estressado deve ser identificada o quanto antes para evitar doenças e problemas maiores.

Por serem animais que detestam mudanças, existem algumas  medidas essenciais, como observação do comportamento, análise do ambiente e visitas recorrentes ao veterinário. 

Se você notar algum tipo de comportamento diferente no seu gatinho, ou quer garantir que ele não passe por nenhum quadro de estresse, faça algumas estratégias para proporcionar bem-estar e calmaria, como.

1. Identificação da causa

O primeiro passo é identificar a origem do estresse. Observe o comportamento do gato, analise seu ambiente e rotina, assim será possível ter algumas pistas sobre o que está causando o desconforto.

2. Criação de um ambiente tranquilo

Proporcione um local seguro e aconchegante para o gato se esconder e relaxar, de preferência em um quarto silencioso, uma caixa de transporte com manta macia, um arranhador vertical ou tocas escondidas que podem oferecer refúgio e conforto.

3. Manutenção de uma rotina regular 

Estabeleça horários fixos para alimentação, brincadeiras e descanso para contribuir com a sensação de segurança e estabilidade do gatinho. Essa regularidade ajuda a reduzir a ansiedade e promover o bem-estar, evitando que o gato fique estressado. 

4. Enriquecimento ambiental 

Estimular o gato mental e fisicamente é muito importante para aliviar e evitar o tédio, prevenir comportamentos destrutivos e reduzir o estresse. Brinquedos interativos, arranhadores, árvores para gatos, circuitos de agilidade, e atividades que simulam a caça são excelentes opções.

5. Feliway 

Difusores de feromônios sintéticos específicos para gatos, como o Feliway, podem ajudar a acalmar e reduzir a ansiedade em situações estressantes. Consulte um veterinário para verificar a adequação do uso do Feliway para seu gato.

6. Terapia comportamental 

Em casos mais graves ou de difícil resolução, a terapia comportamental com um especialista é altamente recomendada. O profissional vai analisar o comportamento do gato estressado, identificar os gatilhos do estresse e desenvolver um plano de tratamento individualizado, que pode incluir técnicas de dessensibilização, modificação de comportamento e treinamento.

Diferenças entre estresse e ansiedade em gatos

É importante diferenciar o estresse, uma resposta natural a eventos específicos, da ansiedade, que se caracteriza por um estado de medo ou apreensão persistente sem um estímulo específico. A ansiedade pode ser um problema crônico e necessitar de acompanhamento profissional.

A consulta com um veterinário é fundamental para descartar qualquer problema de saúde que possa estar causando estresse no gato. O profissional também poderá indicar o tratamento mais adequado para cada condição, incluindo medicamentos, terapia comportamental ou outras medidas específicas.

Em alguns casos, o veterinário pode prescrever medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos para ajudar a controlar a situação. É importante ressaltar que o uso de medicamentos deve ser feito com acompanhamento e cautela, pois podem apresentar efeitos colaterais.

Empire Pet
02/08/2024
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